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Festival: Meu primeiro Universo Paralello, Bahia | 2015

  • Foto do escritor: Maria Montoro
    Maria Montoro
  • 18 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de jan. de 2021

A experiência dentro de um festival de cultura alternativa.


"É um termo engraçado esse “festival de cultura alternativa”, né? Tenho uma amiga que conhecia por festival de música eletrônica, mas vai muito além do que se ouve... É um Universo Paralello..."

Universo Paralelo - 2015

Bahia 26/12/2015

Calor de 40 graus. Mochilão nas costas. Gente. MUITA gente. Crianças brincam na fila, hippies com cangas estendidas vendendo suas artes, grupos, turmas, casais, amigos, alguns produtores indo e vindo. Esse é o clima da entrada do Universo Paralello. Todos curiosos pra ver o que tem por trás daquela entrada. 8hrs depois chegou a nossa vez. Eu estava em amigas, minhas melhores amigas e sabia de turmas que iam também. Entramos.

Por mais que eu tivesse frequentado muitos festivais naquele ano que passara, meu coração pulsava, a mão tremia, meus olhos já se enxiam de lágrima, pisando naquela areia fofa e andando sem rumo, sem saber o que encontrar, sem saber o que procurar. Andei e comecei a avistar cores, um pouco de som, ainda baixo, mais crianças correndo de lá pra cá. E aquele mar de gente diferente. Cada um com um jeito de ser, vestir, olhar e se relacionar com aquilo tudo que estava começando a ser apresentado.

Achamos um lugar na “avenida principal” (que na verdade era entre a areia e o mato kk) e armamos a barraca. Quanta coisa eu tinha pra observar e absorver. Coloquei um biquíni, tirei a havaiana e fui viver, com as minhas melhores amigas e minhas melhores lembranças.

Bahia 04/01/2016

Foi descalço de todo e qualquer preconceito que eu passei os melhores dias da minha vida, foi desligado de um mundo alienado que eu me alinhei, comigo, com meus propósitos e com o outro. Foi na dança que senti a cura pra alguns medos que eu tinha, foi sendo eu mesma que me encontrei. Nesses 10 dias não vi nem ouvi algo desrespeitoso, não reclamei, não pedi, não liguei o celular, não liguei pra nada nem pra ninguém, mas pra mim.

Parece um mundo utópico né? Onde você pode ser você sem julgamentos, é caminhar nas areias fervidas da Bahia, acordar com o sol te dando bom dia na barraca, é fazer amizade na fila do banheiro, é fazer yoga, ouvir uma palestra, dar um mergulho no mar, brincar com crianças, gritar, chorar, sorrir, sentir e dançar.... Vai muito além do que se ouve.

UP - 2015 | Foto: Lucas Hamann

2 Comments


rebeca__fonseca
Dec 18, 2019

Aaaa muito legal! Espero um dia ter esse contato com o universo paralelo. Muito bom compartilhar esse pedacinho da sua experiência com a gente. Tira um pouco do medo e nos instiga a procurar mais e mais desse mundão. Vlw

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chrisvaz
Dec 04, 2019

Maravilhosa❤️

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Maria Franco Montoro

jornalista/ modelo/ blogueira/ curiosa pelo mundo

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